Na terça-feira (25), o prefeito de Manaus, David Almeida, anunciou o Novo Plano Municipal de Saneamento Básico, que inclui a limpeza urbana, manejo de resíduos sólidos e a dragagem de igarapés, além do abastecimento de água e esgotamento sanitário. Este novo plano substitui o anterior, estabelecido há dez anos, que focava apenas no saneamento de água e esgoto. O novo plano reflete uma visão mais abrangente e integrada das necessidades da cidade.

O secretário municipal de Meio Ambiente, Sustentabilidade e Mudanças do Clima, Antônio Stroski, destacou que o plano anterior não atendia plenamente as necessidades dos manauaras. "Estamos falando de um meio ambiente único, isso significa que toda e qualquer política pública deve ser obrigatoriamente alinhada com a preservação ambiental na totalidade", afirmou Stroski. Ele enfatizou a importância de incentivar empresas de tecnologia a desenvolverem produtos ecologicamente corretos e a responsabilidade pela logística reversa dos produtos.

A implementação do plano ainda está em fase de detalhamento, mas inclui a mobilização social através de audiências públicas, diagnóstico da situação do saneamento básico, prognóstico, objetivos e metas, programas, projetos e ações, além de monitoramento e avaliação. Em abril deste ano, a prefeitura criou a Comissão de Coordenação da Elaboração do Plano Municipal de Saneamento Básico, sob a coordenação da SemmasClima, envolvendo diversas secretarias e a empresa Águas de Manaus.

Para alcançar a universalização do esgoto sanitário na capital, a Águas de Manaus anunciou a implantação de 2,7 milhões de metros de redes coletoras de esgoto nos próximos anos, além da construção e ampliação de 70 Estações de Tratamento de Esgoto (ETEs). A Finatec foi contratada por R$ 3 milhões para participar da elaboração do plano, valor que será pago pela Águas de Manaus.

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